O Congresso brasileiro acaba de aprovar ao Executivo a remessa de mais 900 militares para o Haiti, além de deixar ais 400 deles de prontidão, para qualquer eventualidade. O envio das tropas adicionais tem sua origem no pedido do Conselho de Segurança da ONU para que o Brasil reforce a segurança pública na área: em boa hora, para o órgão internacional, tanto por haver terminado o período "oficial" de busca por sobreviventes, o que realmente já causa alguns trastornos entre aqueles que não encontraram seus familiares e não desistiram das buscas, quanto para aplacar a rusga entre Brasil (com o maior contingente militar dentro da Missão de Estabilização do Haiti) e os Estados Unidos pelo predomínio diretivo da operação de ocupação, que o general Floriano Peixoto Vieira Neto defendeu com as unhas fosse do Brasil, usando argumentos empreiteiros, como "está na cláusula do acordo de intervenção" e "respeitaremos as determinações iniciais e esperamos que os países também aceitem". Para Celso Amorim, Nelson Jobim e o governo do Brasil, nunca se tratou mais do que manter cristalina a vitrine de seu "poder Moderador" na América do Sul através do tempo de serviço "humanitário" prestado no Haiti.
Resta saber como o Brasil faz coincidir respeito e medo tão diretamente.
O contingente brasileiro, que já era de 1,300 soldados, pode atingir até 2,600 militares na próxima semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário